No universo dos chocólatras, uma barra de chocolate “bean to bar” é um artigo de luxo
O chocolate foi popularizado graças às grandes indústrias, que adicionam uma série de ingredientes impuros no chocolate, como gorduras vegetais hidrogenadas e conservantes para baratear a fabricação e aumentar o tempo de prateleira das barras. Porém, existe um movimento hoje que vem ganhando cada vez mais força: o chocolate bean to bar.
Da amêndoa à barra, esse é o significado do “bean to bar”. Termo originado do inglês, esse processo tenta produzir o chocolate da maneira mais pura e com o mínimo de ingredientes o possível. Um chocolate artesanal sempre foca em se diferenciar com uma receita única. Como já comentamos no nosso guia sobre como fazer chocolate, os ingredientes básicos para fazer essa maravilha são: cacau e açúcar. Puristas diriam que apenas o cacau já é o suficiente.
Esse pensamento de produzir um chocolate puro e em menor escala aproxima o consumidor do produtor. Por esse motivo o chocolate bean to bar é uma ótima opção aos empreendedores de pequenas e médias empresas (PME). Por não se tratar apenas de comer um chocolate, mas sim, uma nova forma de degustação, esse mercado está em ascensão e ainda tem espaço para novos nomes que pensam em seguir nesse ramo.
O Bean to bar é um trabalho artesanal na escolha dos ingredientes e na finalização do chocolate, mas não quer dizer que a produção é exclusivamente manual. A VONIN possui uma variedade de máquinas para chocolate que poderão ampliar a produção e padronizando no sabor do produto final. Esses equipamentos possuem um custo inicial reduzido em um setor de constante crescimento.
Basicamente a transformação do cacau à barra passa por vários processos, como escolha dos grãos, torragem, triturar, pressionar, incluir demais ingredientes, refinar, peneira, temperatura e montagem.
Assista ao vídeo que mostra a produção de uma barra de chocolate bean to bar em 60 segundos